24 dezembro 2005

Bom Natal

.
O Blog "Os Mogos" deseja a todos um
Natal cheio de Paz e Alegria!!
.

Serão de Natal


No passado dia 18 de Dezembro realizou-se o habitual Serão de Natal, que desde há cerca de 30 anos se vem realizando com regularidade.
Começou por se realizar na antiga Escola Primária (hoje Centro Cultural e Recreativo de Mogos), num reduzido espaço, em que as pessoas se acotovelavam para conseguir um lugar. Desde 1991 passou a realizar-se no salão do Centro Social Paroquial de Mogos com excelentes condições.
O serão iniciou-se com a eucaristia, seguindo-se a parte recreativa com a participação das crianças do infantário, Escola do 1º ciclo e idosos do Lar Nossa Senhora da Saúde. Todos eles encantaram a população dos Mogos e convidados. A fechar a sessão recreativa actuou o Grupo de Cantares de Carrazeda de Ansiães, cantando alguns reis tradicionais.
Seguiu-se a confraternização, entre a população dos Mogos, onde não faltou o arroz de polvo, as rabanadas, filhós, bolo rei, arroz doce, etc.
Este foi mais um serão vivido num verdadeiro espírito de fraternidade, de natal.

Jorge António de Almeida

Presépio Mogo de Ansiães

.

E o Verbo fez-se homem e habitou entre nós, e nós vimos a Sua glória, glória que lhe vem do pai, como Filho único, cheio de graça e de verdade.
Estava (está) no mundo… mas o mundo não O conhece, Veio ao que era Seu e os seus não O receberam. (Jo. 1,9 e 14)

A todos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

(Manuel João Ferreira)

21 dezembro 2005

Lenda "O Poço da Moura"

.
Diz a lenda que no poço do Mogo foi encontrada uma moura. Ás vezes parece que de dentro do poço se ouve um murmúrio, depois escuta-se como que o ruído forte de ferragens. É a moura a arrastar a corrente de ferro a que está presa. Numa noite de grande escuridão passou por ali um homem. Aos seus ouvidos soaram soluços de alguém que chorava. Perguntou quem estava ali e a resposta foi o silêncio. Fixando os olhos, pareceu-lhe ver sentada junto do poço, num bloco de pedra, a figura de uma mulher.
Aproximou-se e o vulto desapareceu arrastando a corrente de ferro. Então debruçou-se a olhar para dentro do poço e viu aterrorizado, que a cobra subia pelas paredes. Fugiu a moura, talvez assim transformada, por lá ficou. É o Poço da Moura.
Lenda recolhida pelo Centro Cultural e Recreativo de Mogos

14 dezembro 2005

Advinha II

É uma cidade portuguesa
Antiga e muito importante
Sem duas letras no meio
Fica um animal rastejante.
Que terra é?

13 dezembro 2005

LengaLenga

.
Una
Duna
Tena
Centena
Cigarra
Migalha
Do bico
Dos pés
Conta bem
Que são dez.

Recolha de tradições pelo C.C.R. de Mogos

12 dezembro 2005

Lenda "O Bébé e a Cobra"

Um dia, uma senhora que tinha um bebé ao colo, andava a cegar o pão no lugar das Canadas, termo de Mogo de Malta, perto da Cabreira. Como esse lugar ficava muito longe da povoação e quando eram trabalhos mais demorados, arranjavam lá uma cabana e ficavam lá o tempo que fosse preciso para acabar o serviço e também com o interesse de começarem de manhã a trabalhar mais cedo. Uma das muitas noites estava a dita senhora deitada a dar de mamar ao seu filho, quando de repente deu pela conta que quem mamava não era o seu bebe, mas sim uma grande cobra e esta, para que a criança não chorasse metia-lhe o rabo na boca. Foi a partir daí que ela descobriu porque o seu filho se encontrava tão magrinho e doente.
Recolha de Tradições pelo C.C.R. de Mogos

11 dezembro 2005

Recordar - Serão de Natal 2003

.
Participação dos alunos no Serão de Natal de 2003, realizado no salão do Centro Social Paroquial de Mogos e com a presença de toda a população.

08 dezembro 2005

Pensamento do dia...

.
Viver conformado não significa desistir de tudo aquilo que desejamos alcançar. Significa sim pôr na mão de Deus todas as preocupações e tristezas, todos os nossos desejos e expectativas e, com ajuda d’Ele tentar ultrapassar todos os obstáculos.

Dia da Imaculada Conceição - 8 de Dezembro

.
Andor da Imaculada Conceição na Festa de Nª Sª da Saúde em 2004
.
Imaculada Conceição protege Portugal que a Ti é consagrado.

07 dezembro 2005

Só para Reflectir...

.

Uma última procura de responsabilização pelo declínio das nossas formas mais nobres de cultura popular.

Um destes dias, um dos homens mais simples do nosso povo deu pela falta de grande parte da sua identidade, das suas raízes e da sua alma. Então, com a urgência que uma grande aflição sempre trás, deitou a correr ofegante, procurando em quase todas as portas do lugar. Bateu com os dedos na da casa dos seus próprios pais e perguntou lhes:
- Porque não me transmitiram tudo o que os meus avós vos ensinaram? Porque não fizeram comigo o que eles com muito amor e carinho fizeram por vocês?
- Nós?! Nós não! - disseram eles - educamos-te para o dia de hoje, para seres ambicioso, competitivo, agressivo e seres líder. É certo que pouco tempo tivemos para ti. Lembras-te de como a tua mãe te deixava comida feita e de como eu andava sempre por fora? Mas, é certo que sempre houve em casa livros e dinheiro para poderes aprender os provérbios, as canções de embalar, as orações da tua avó ou as receitas tradicionais de cozinha. Por isso, a culpa não é nossa, não fomos nós certamente que te roubámos a tua identidade, as tuas raízes e a tua alma.
De seguida, este homem simples bateu à porta da escola onde tinha estudado anos antes e perguntou:
- Sr. Professor você ensinou-me tudo o que sei, mas não me reconheço em mim, sinto-me desenraizado e hoje perguntou-lhe se não será você um dos culpados.
- Quem, eu?! Eu não! Cumpri sempre os programas a que fui obrigado, os números, as letras, e como sabes fiz isso bem; era preciso preparar-vos para exames exigentes e nunca tive muito tempo para vos falar sobre o meio e sobre as gentes. Mas não, não fui eu certamente que roubei a tua identidade as tuas raízes e a tua alma.
- Depois deste encontro, o homem simples continuou na sua procura e bateu à porta da igreja.
- Eu? Eu não! - disse-lhe o padre - se te baptizaram apenas porque é tradição, se casaste porque é tradição, que culpa tenho eu? Se não vinhas à catequese, se a Palavra da Liturgia sempre te disse pouco, se a tua cultura espiritual foi sendo cada vez menor, o que é que eu podia, ou posso fazer? Não, eu não! Não sou de certeza quem te rouba a tua identidade, as tuas raízes e a tua alma.
Foi então que este homem simples, bateu à porta do político com mais responsabilidade pelo povo e perguntou-lhe:
- Foi então você que ao longo de todos estes anos me roubou tudo aquilo que por dinheiro deveria ter?
Eu? Eu, não! Nós vivemos no meio, mas acreditamos no progresso e não no passado - Portugal não pode parar - vivemos numa época de cimento e não de granito ou xisto, apenas uma minoria gosta de música de raiz popular mas são as maiorias que nos elegem e estas gostam é de ouvir pop, rock e pimba. É preciso vender e divertir! E mais, vamos importar mais jeans, mais máquinas de jogos, mais rock, mais hamburgarias e tudo isso representa um esforço que nos custa milhões. Portanto, a culpa não é minha. Não, não sou eu certamente que te rouba a tua identidade, as tuas raízes e a tua alma. Tudo o que tens a fazer é adaptares-te às novas realidades para não ficares atrasado.
Este homem, de quem sou irmão, parou depois do que ouviu. Subiu ao cimo da parede mais alta e intransponível do lugar e observou toda a região: viu então as igreja substituídas por hipermercados, sorrisos hipócritas aos balcões das lojas, as danças do terreiro e das eiras serem substituídas pela demência dos decibéis nas colunas das discotecas nocturnas, os jovens apaixonados por motas e por sexo fácil, os riscos a que imensas famílias se sujeitaram aos bancos dos tribunais, gente correndo como formigas sem tempo para sentir a vida, os campos por cultivar e fábricas à beira da falência ou fingindo a falência, gente e gente divorciada por terem acreditado no amor, alunas de Escolas Secundárias que se prostituem por droga, homens e homens que eram bons e honestos, mas que agora sentem a necessidade de matar, humanistas desesperados por uma lei que permita abortar, meios de informação televisivos que visam anular o raciocínio das massas, a falta de valores e de verdadeiras vocações, o desejo de cada um de ter poder, ambição e de um dia poder controlar o mundo à sua maneira.
Este homem simples - e repito do qual sou irmão - foi então bater à porta do monstro com o coração muito pequenino. Encontrou a besta a dormir com um olho sempre aberto e de olhar fixo. Não ousou dizer uma palavra. Puro era o nojo na sala. Então, a besta sempre com o mesmo ar hipócrita do nosso dia-a-dia respondeu com voz seca e segura.
- É uma pena que te tenhas tornado consciente, terei que fazer alguma coisa por isso, quanto ao resto não, não fui certamente eu que te tirei a tua identidade, as tuas raízes e a tua alma.
Agora, eu que te escrevo, leitor, e que neste momento de abatimento e tristeza me sinto só, vou contar-te o seguinte: fui hoje visitar esse homem que bateu de porta em porta, Ninguém respondeu quando chamei pelo seu nome e entrei. Na sala, lá estava ele sozinho sentado na velha cadeira de baloiço. Com um gesto simples toquei-lhe no seu rosto furugado mas sereno - Estava morto!

António Nunes

in:"Arco Iris nº4 - Centro Cultural e Recreativo de Mogos"

06 dezembro 2005

NAS DESFOLHADAS (Canção)

.
I
As desfolhadas da aldeia
São cheias de vida cor
Até à luz da candeia (bis)
Se inspira versos de amor (bis)

II
Raparigas desfolhando
Abençoadas espigas
Muito alegres vão cantando
As suas lindas cantigas

Coro
Ai desfolhadas
Lindas desfolhadas
Onde as raparigas
Vão todas lavadas
Saem de casa
Preparam-se bem
Porque os seus amores
Lá irão também

III
Toca a caixa rompe
A marcha dos cavalinhos
Ai, olha amor que vida a nossa
Dar abraços e beijinhos

IV
Dar abraços e beijinhos
Olha amor que graça tem
Dar abraços a quem ama
Beijinhos a quem quer bem

05 dezembro 2005

Mogo de Ansiães (Miradouro Nª Sª da Saúde)

.


Esta é mais uma das imagens que pode desfrutar a partir do Santuário de Nossa Senhora da Saúde. Nesta imagem vemos uma parte do Mogo de Ansiães.

Provérbio

Mal vai Portugal se não há três cheias antes do Natal.

03 dezembro 2005

Miradouro do Santuário de Nª Sª da Saúde

.

No alto do Santuário de Nossa Senhora da Saúde podemos desfrutar diversas paisagens, esta em direcção ao norte, onde visualizamos Freixiel e parte do vale da Cabreira. Vale a pena visitar, e deixar-se contagiar pela natureza...

02 dezembro 2005

A FRAGA DO OURO OU DO VENENO (Lenda)

.
No sítio das cabeças, termo de Mogo de Malta, há duas fragas: uma está cheia de ouro, a outra está cheia de veneno. Se alguém partisse a do veneno, envenenava todo o Mogo mas, se partisse a do ouro todas as pessoas da aldeia ficavam ricas. Mas como ninguém sabe qual é a do ouro ou a do veneno, ninguém se atreve a mexer nas ditas fragas.

Lenda recolhida pelo Centro Cultural e Recreativo de Mogos

01 dezembro 2005

Dia de Santa Catarina - 25 de Novembro


No passado dia 25 de Novembro foi mais um dia festivo em Mogo de Malta, pois comemorou-se o dia da Padroeira (Santa Catarina). Iniciou-se o dia com a celebração da santa missa, seguida de procissão. Depois da parte religiosa seguiu-se uma sardinhada e magusto com as pessoas dos Mogos, estando também presente o Sr. Padre Virgílio, que confraternizou com todos os presentes, em clima de boa disposição e harmonia.

Pensamento do dia...

.
Quando desejares alguma coisa de alguém, pede-a.
Não há problema se ele disser que não.Perguntar significa ser verdadeiro contigo mesmo.

30 novembro 2005

Empadão de Alheira

Tempo de preparação: +/- 1h.

Ingredientes

- 750gr de batatas

- 1 molho de grelos

- 2 alheiras grandes

- 1 dl de azeite

- 2 dl de natas

- 2 colheres (de sopa) de queijo ralado

- Sal, pimenta, noz-moscada e gema de ovo quanto baste



Preparação:



Descasque as batatas corte-as em metades, lave-as e coza-as em agua temperada com sal. Arranje os grelos, lave-os bem e coza-os.
Entretanto, retire a pele às alheiras, corte algumas rodelas e ponha de lado.
Pique as restantes e salteie em metade do azeite, e ponha de lado.
Escorra as batatas e reduza-as a puré. Envolva-lhe as natas e tempere com sal, pimenta e noz-moscada.
Escorra os grelos, pique-os e salteie-os no restante azeite.
Junte-lhes a alheira salteada, envolva e verifique os temperos.
De seguida aqueça o forno a 200º C, e entretanto coloque metade do puré no fundo de um recipiente de preferência refractário, sobreponha-lhe a mistura de grelos e alheira e cubra com o restante puré.
Por fim decore com as rodelas de alheira que reservou, pincele com gema de ovo e polvilhe com o queijo ralado.
Leve ao forno por 20 minutos. Depois de isto feito, umas azeitonas salteadas ficam sempre bem. E está pronto a servir.

Bom apetite.

( Colaborador: Leonel Seixas)

29 novembro 2005

"Flash" (Museu I)

(Museu I)

"Flash" (Museu II)

(Museu II)

"Flash" (Museu III)

(Museu III)

"Flash" (Museu IV)

(Museu IV)

"Flash" (Museu V)

(Museu V)

"Flash" (Museu VI)

(Museu VI)

"Flash" (Museu VII)

(Museu VII)

"Flash" (Museu VIII)

(Museu VIII)

"Flash" ( Museu IX)

(Museu IX)

"Flash" ( Museu X)

(Museu X)

"Flash" ( Museu XI)

(Museu XI)

"Flash" ( Museu XII)

(Museu XII)

11 novembro 2005

Receita de Castanhas (Tradicional)

.
.
Delícia de Castanhas
.
.
INGREDIENTES
.
- 6 Ovos
- 400gr de açúcar
- 100gr de manteiga
- 150gr de farinha com fermento
- 1 Limão (raspa)
- 500gr de castanhas congeladas
- Manteiga quanto baste
.
PREPARAÇÃO:
.
Aqueça o forno a 180ºC. Unte uma forma com manteiga e forre-a com papel vegetal, que também deve untar.
De seguida, bata as gemas com 150gr de açúcar até esbranquiçar.
Adicione-lhe aos poucos metade da manteiga amolecida e bata mais um pouco.
Bata então as claras em castelo e envolva-as, alternadamente com a farinha, no preparado anterior.
Por fim aromatize com a raspa de limão.
Transfira a massa para a forma e leve ao forno, por 40 minutos.
Entretanto coza as castanhas, escora-as e passe-as pelo passe-vite.
À parte, leve o restante açúcar ao lume com três decilitros de água e deixe ferver mais ou menos cinco minutos, até obter uma calda fraca.
Adicione-a ao puré de castanhas e leve ao lume, mexendo sempre, até ferver.
Envolva-lhe a restante manteiga.
Desenforme o bolo, corte-o ao meio e deixe arrefecer.
Recheie-o e cubra-o com o creme de castanhas.
Termine a decoração a seu gosto e sirva.
.
...E bom São Martinho
.
(Colaborador: Leonel Seixas)

18 outubro 2005

" Pense Nisto"

Hoje temos edifícios mais altos e maiores auto-estradas, mas menores temperamentos e diminutos pontos de vista.
Gastamos mais, mas usufruímos menos,
Temos maiores casas, mas famílias mais pequenas.
Temos mais compromissos, mas menos tempo.
Temos mais conhecimento, mas menos senso comum.
Temos mais medicamentos, mas menos saúde.
Multiplicamos os nossos haveres, mas reduzimos os nossos valores.
Falamos muito, mas amamos pouco e odiamos mais.
Chegamos á lua e voltamos, mas temos dificuldades em atravessar a nossa própria Rua e ir ao encontro dos nossos vizinhos.
Alcançamos o espaço exterior, mas não conseguimos ir ao nosso íntimo.
Temos mais rendimentos, mas menos moral.
É tempo de mais liberdade, mas de menos alegria.
Temos mais o que comer, mas há mais fome no mundo.
Entram dois salários em cada casa, mas os divórcios aumentam.
É um tempo de casas bonitas, mas de lares desfeitos.
É por isso que eu lhe proponho para HOJE:
Não guarde nada para uma ocasião especial, porque todos os dias vivemos uma ocasião especial.
Procure conhecimentos, leia mais, sente-se na sua varanda e admire a vista sem se preocupar com as suas necessidades.
Passe mais tempo com a sua família, coma a sua comida favorita e visite os lugares que mais gostas.
A vida é um encadeado de momentos de alegria; não apenas de sobrevivência.
Não poupe no seu perfume favorito, use-o cada vez que lhe apetecer.
Retire do seu vocabulário frases como estas “ um dia destes” ou “qualquer dia”.
Escreve agora aquela carta que pensava escrever “ num dia destes”.
Vamos dizer aos nossos amigos o quanto gostamos deles.
Não adie nada que lhe traga riso e alegria á sua vida.
.

16 outubro 2005

Humor!

A esposa entra na cozinha e encontra o marido com um mata-moscas.
E pergunta:
- O que estás a fazer?
- Estou a caçar moscas.
- E já mataste alguma ?
- Sim!!! 3 machos e 2 fêmeas!
Intrigada, questiona:
- Mas como é que consegues distinguir o sexo?
- É fácil!!! 3 estavam na garrafa da cerveja e 2 no telefone.
.
(Colaborador - Leonel Seixas)

13 outubro 2005

Canção da Nossa Terra

Refrão
.
O Mogo aqui vai feliz e contente
Cantando e dançando, alegrando a gente
Trazemos mensagens de esperança e ternura, de paz e amor
E temos coragem de fazer da vida
Um hino de amor
.
I
.
Ò Mogo aldeia singela, mas catita
Enfeitada com flores é bonita
Tem na sua mocidade
Seu orgulho e vaidade
Sua esperança no porvir
.
II
.
A nossa gente trabalha, tem valor
Cultiva a terra amiga com suor
Procura ter alegria
Fonte de vida e energia
E ajuda do senhor
.
.
In Arco Iris – C.C.R.M

Informação - Eleições Autárquicas 2005

.
Resultado das Eleições Autárquicas 2005 nos Mogos
.

12 outubro 2005

Aviso aos comentadores

.
Caros Comentadores;
.
Como se têm dado conta, tem havido quem encoberto pelo anonimato (uma atitude cobarde) usou este Blog para atingir pessoalmente terceiros, o que de facto não é, nem nunca será o objectivo deste Blog.
Por conseguinte todos os comentários relacionados com essa situação, foram retirados.
Da nossa parte, pedimos desculpa aos visados, principalmente por não nos termos apercebido da existência desse tipo de comentário aqui "Postado" e não os termos de imediato retirado.
Por favor, limitem os vossos comentários à promoção da nossa terra, deiam sugestões para melhorar, mas nunca o ussem para atingir pessoalmente quem quer que seja.
Não tenham medo de se identificar, pois quem não deve não teme!
Se a situação se repetir vamos ter de usar a Censura nos comentários, que era a última coisa que gostariamos de fazer.
.
Desde já, o nosso muito obrigado!

03 outubro 2005

30 setembro 2005

Avô de si mesmo! (Lenda)

Havia um homem que teve a infelicidade de se casar com uma viúva que tinha uma filha.
Se ele soubesse o que ia acontecer, nunca se teria casado!
O seu pai, para maior desgraça, era viúvo, e quis a fatalidade que ele se apaixonasse e casasse com a filha da sua mulher.
Resultou daí que sua mulher, tornou-se sogra do seu pai.
A sua enteada ficou a ser sua mãe, e o seu pai era, ao mesmo tempo, seu genro.
Algum tempo depois, sua filha trouxe ao mundo um menino, que veio a ser seu irmão, porém, neto da sua mulher, de maneira que ficou a ser avô de seu irmão.
Com o decorrer do tempo, a sua mulher também deu à luz um menino que, como irmão da sua mãe, era cunhado do seu pai e tio do seu filho, passando sua mulher a ser nora de sua própria filha.
Ele, ficou a ser pai de sua mãe, tornando-se irmão do seu pai e do seu filho, e a sua mulher ficou a ser sua avó, já que é mãe da sua mãe.

Assim acabou por ser AVÔ DE SI MESMO!!!

29 setembro 2005

Canção das Vindimas

Côro

Fui um dia à vindima
Fiquei perdida na vinha
Encontrei lá os teus olhos
Nunca mais andei sozinha
Fui um dia à vindima
Encontrei lá no lagar
Levei o moço comigo
Fomos dali p’ro altar.
...
I
...
De tesoura em punho
As vindimadeiras cortam
Nas videiras as uvas maduras
Lá vão pelo geio de tronco curvado
Com um cacho para a cesta
E outro para a boca
Quando o dia acaba
As vindimadeiras de cesta no braço
Sobem a ladeira, com suor no rosto e o
Cheiro a mosto
Não mostram cansaço ao cantar em côro

(Canção recolhida nos Mogos pelo C.C.R.M.)

A Velha e a Fraga (lenda)

No sítio da Figueira Redonda, termo do Mogo de Malta, há uma grande fraga arredondada, que terá o diâmetro de seis metros.
Julga-se que foi trazida por uma velha, fiando na roca, do Sítio da Cabreira, distante três quilómetros, por uma íngreme ladeira acima, onde dificilmente se anda a pé.
Em cima da cabeça servindo de rodela, trazia a velha outro fraguedo um pouco menor, também redondo, que está junto do anterior.
...
( Lenda recolhida nos Mogos pelo C.C.R.M )

28 setembro 2005

Cruzeiros

( Cruzeiro junto á Estrada nacional 214 )
...
Os Cruzeiros são marcos históricos que estão dispersos pela nossa aldeia, todos eles trabalhados em pedra.
Estes marcos são um símbolo da fé e assinalam acontecimentos a nível individual e colectivo, quer de índole histórica, quer religiosa.

Cruzeiros I

( Cruzeiro do "Arrabalde")

Cruzeiros II

( Cruzeiro da Cruz de Pedra )

"Flash" Alminhas!

"Alminhas no Cimo do Povo"
(marca da devoção do povo)

Flash "Alminhas" I


( Alminhas no Fundo do Povo)

Flash "Alminhas" II

( Alminhas na Lage do Medo)

27 setembro 2005

Centro Social e Paroquial de Mogos

(Vista C.S.P.M)
O Centro Social e Paroquial de Mogos (C.S.P.M.) é uma instituição particular de solidariedade social, fundada em 29 de Fevereiro de 1988, conforme declaração do Diário da República de 10/1/1989, em que foi considerada instituição de utilidade pública com o nº 77/88.
Esta instituição de solidariedade nasceu da vontade e querer de toda a população dos Mogos.
Desde o início da construção deste edifício foi muito acarinhada pela população, sendo de destacar o 1º Cantar de Reis em 1988 de porta a porta, para angariação de fundos. À porta de todas as casas era cantada a seguinte quadra:

Todos nós queremos ter
Conforto e alegria
Pedimos a vossa oferta
Para o nosso Centro de Dia

Foi um grande sucesso em generosidade, alegria e apoio.
Iniciou-se a sua construção em Novembro de 1988, tendo as obras decorrido em bom ritmo, embora com algumas dificuldades financeiras, que sempre foram superadas.

Centro Social e Paroquial de Mogos I

Clique aqui para saber mais sobre o Centro Social e Paroquial dos Mogos
In: Mensageiro de Bragança

23 setembro 2005

Riqueza & Pobreza (lenda)

Um dia um pai de uma família rica levou o seu filho para uma aldeia "pobre" com o firme propósito de lhe mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres.
Passaram um dia e uma noite na casa de uma família muito pobre.Quando regressaram a casa, o pai perguntou ao filho:
– Como foi a viagem?
– Muito boa papa!.
– Viste como podem ser as pessoas pobres?
-Perguntou o pai.– Sim.
– E o que é que aprendeste?
– perguntou o pai.
Eu vi que nós temos um cão em casa, e eles têm quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles têm um riacho que não tem fim.Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, eles têm as estrelas e a lua. O nosso quintal vai até o portão de entrada, eles têm uma floresta inteira.Quando o pequeno garoto estava a acabar de responder, o seu pai ficou estupefacto. O filho acrescentou:
-- Obrigado, pai, por me mostrares quão "pobres" nós somos!...

Moral da História

Tudo o que temos depende da maneira como olhamos para as coisas. Se temos amor, amigos, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, temos tudo! Se somos "pobres de espírito", não temos nada.

21 setembro 2005

Eclipse Solar – Visível dia 03 Outubro

O maior eclipse solar visível em Portugal nos últimos cem anos ocorrerá no próximo dia 03 de Outubro, quando se registar um alinhamento perfeito entre o Sol, a Lua e a Terra. O fenómeno ocorre por volta das 10 da manhã e será mais visível no norte do país.
Durante cerca de cinco minutos da manhã de 03 de Outubro, a Lua vai sobrepor-se totalmente ao Sol, ficando visível apenas um anel de luz em torno da Lua, razão por que se chama a este tipo de eclipse anular ou anelar.
Em Portugal, os distritos privilegiados são os de Braga, Vila Real, Viana do Castelo e sobretudo Bragança, situados dentro dessa estreita faixa de visibilidade ao longo da qual o disco lunar oculta o centro do disco solar.
Quem estiver nesta zona pode observar durante perto de cinco minutos o auge do eclipse (por volta das 09:54), que começa às 08:38 e termina às 11:16, hora de Lisboa.
Os eclipses em si não são fenómenos raros, já que ocorrem várias vezes por ano, o que é raro é acontecerem no mesmo local. O último eclipse anular em Portugal ocorreu em 1912 e o próximo só voltará a acontecer em 2028.
Apesar de se aconselhar que toda a gente observe o eclipse, de preferência a partir do distrito de Bragança, recomenda-se vivamente o uso de óculos especiais para o efeito e alerta-se para o perigo de se olhar para o sol sem protecção.

Lenda Das Duas Fragas

No sítio das cabeças, termo de Mogo de Malta, há duas fragas: uma está cheia de ouro, outra cheia de veneno.
Se alguém partisse a do veneno, envenenava toda a aldeia, se partisse a do ouro todas as pessoas da aldeia ficariam ricas.
Mas como ninguém sabe qual é a do veneno nem qual é a do ouro, ninguém se atreve a mexer nas ditas fragas.

Lenda narrada por: Oliva dos Anjos Lages
In: Arco Irís C.C.R.M

20 setembro 2005

As Pipas do Lavrador

Clique aqui para ler o artigo, completo, intitulado "As Pipas do Lavrador" de Ana Preto, publicado a 2005/06/09, no semanário Mensageiro de Bragança, sobre tanoaria, uma actividade que outrora dava emprego a muitos dos residentes nos Mogos e que agora quase desapareceu!!!

19 setembro 2005

Museu Etnográfico

(Antiga Escola Primária, agora Museu Etnográfico)

Em 1934, João da Cruz Araújo construiu, na freguesia de Mogo de Malta, um edifício escolar que ofereceu ao estado, onde a sua esposa, Ana de Jesus Morais Araújo exerceu a sua actividade como professora até 1962.
Logo após a sua reforma, o edifício foi lançado ao abandono e brevemente entrou em ruínas, devido à sua privilegiada localização e à enorme área circundante, foi cobiçado por muitos particulares que o desejavam ocupar.
Perante esta situação injusta, optou-se por criar ali um espaço cultural, foi então, que em 1975 com a ajuda de um grupo de jovens foi criado o Centro Cultural e Recreativo de Mogos com os seus estatutos legalizados, e recuperado o espaço, onde está actualmente instalado o Museu Etnográfico da aldeia.

In: Arco Irís C.C.R.M.