24 dezembro 2005

Bom Natal

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O Blog "Os Mogos" deseja a todos um
Natal cheio de Paz e Alegria!!
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Serão de Natal


No passado dia 18 de Dezembro realizou-se o habitual Serão de Natal, que desde há cerca de 30 anos se vem realizando com regularidade.
Começou por se realizar na antiga Escola Primária (hoje Centro Cultural e Recreativo de Mogos), num reduzido espaço, em que as pessoas se acotovelavam para conseguir um lugar. Desde 1991 passou a realizar-se no salão do Centro Social Paroquial de Mogos com excelentes condições.
O serão iniciou-se com a eucaristia, seguindo-se a parte recreativa com a participação das crianças do infantário, Escola do 1º ciclo e idosos do Lar Nossa Senhora da Saúde. Todos eles encantaram a população dos Mogos e convidados. A fechar a sessão recreativa actuou o Grupo de Cantares de Carrazeda de Ansiães, cantando alguns reis tradicionais.
Seguiu-se a confraternização, entre a população dos Mogos, onde não faltou o arroz de polvo, as rabanadas, filhós, bolo rei, arroz doce, etc.
Este foi mais um serão vivido num verdadeiro espírito de fraternidade, de natal.

Jorge António de Almeida

Presépio Mogo de Ansiães

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E o Verbo fez-se homem e habitou entre nós, e nós vimos a Sua glória, glória que lhe vem do pai, como Filho único, cheio de graça e de verdade.
Estava (está) no mundo… mas o mundo não O conhece, Veio ao que era Seu e os seus não O receberam. (Jo. 1,9 e 14)

A todos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

(Manuel João Ferreira)

21 dezembro 2005

Lenda "O Poço da Moura"

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Diz a lenda que no poço do Mogo foi encontrada uma moura. Ás vezes parece que de dentro do poço se ouve um murmúrio, depois escuta-se como que o ruído forte de ferragens. É a moura a arrastar a corrente de ferro a que está presa. Numa noite de grande escuridão passou por ali um homem. Aos seus ouvidos soaram soluços de alguém que chorava. Perguntou quem estava ali e a resposta foi o silêncio. Fixando os olhos, pareceu-lhe ver sentada junto do poço, num bloco de pedra, a figura de uma mulher.
Aproximou-se e o vulto desapareceu arrastando a corrente de ferro. Então debruçou-se a olhar para dentro do poço e viu aterrorizado, que a cobra subia pelas paredes. Fugiu a moura, talvez assim transformada, por lá ficou. É o Poço da Moura.
Lenda recolhida pelo Centro Cultural e Recreativo de Mogos

14 dezembro 2005

Advinha II

É uma cidade portuguesa
Antiga e muito importante
Sem duas letras no meio
Fica um animal rastejante.
Que terra é?

13 dezembro 2005

LengaLenga

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Una
Duna
Tena
Centena
Cigarra
Migalha
Do bico
Dos pés
Conta bem
Que são dez.

Recolha de tradições pelo C.C.R. de Mogos

12 dezembro 2005

Lenda "O Bébé e a Cobra"

Um dia, uma senhora que tinha um bebé ao colo, andava a cegar o pão no lugar das Canadas, termo de Mogo de Malta, perto da Cabreira. Como esse lugar ficava muito longe da povoação e quando eram trabalhos mais demorados, arranjavam lá uma cabana e ficavam lá o tempo que fosse preciso para acabar o serviço e também com o interesse de começarem de manhã a trabalhar mais cedo. Uma das muitas noites estava a dita senhora deitada a dar de mamar ao seu filho, quando de repente deu pela conta que quem mamava não era o seu bebe, mas sim uma grande cobra e esta, para que a criança não chorasse metia-lhe o rabo na boca. Foi a partir daí que ela descobriu porque o seu filho se encontrava tão magrinho e doente.
Recolha de Tradições pelo C.C.R. de Mogos

11 dezembro 2005

Recordar - Serão de Natal 2003

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Participação dos alunos no Serão de Natal de 2003, realizado no salão do Centro Social Paroquial de Mogos e com a presença de toda a população.

08 dezembro 2005

Pensamento do dia...

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Viver conformado não significa desistir de tudo aquilo que desejamos alcançar. Significa sim pôr na mão de Deus todas as preocupações e tristezas, todos os nossos desejos e expectativas e, com ajuda d’Ele tentar ultrapassar todos os obstáculos.

Dia da Imaculada Conceição - 8 de Dezembro

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Andor da Imaculada Conceição na Festa de Nª Sª da Saúde em 2004
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Imaculada Conceição protege Portugal que a Ti é consagrado.

07 dezembro 2005

Só para Reflectir...

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Uma última procura de responsabilização pelo declínio das nossas formas mais nobres de cultura popular.

Um destes dias, um dos homens mais simples do nosso povo deu pela falta de grande parte da sua identidade, das suas raízes e da sua alma. Então, com a urgência que uma grande aflição sempre trás, deitou a correr ofegante, procurando em quase todas as portas do lugar. Bateu com os dedos na da casa dos seus próprios pais e perguntou lhes:
- Porque não me transmitiram tudo o que os meus avós vos ensinaram? Porque não fizeram comigo o que eles com muito amor e carinho fizeram por vocês?
- Nós?! Nós não! - disseram eles - educamos-te para o dia de hoje, para seres ambicioso, competitivo, agressivo e seres líder. É certo que pouco tempo tivemos para ti. Lembras-te de como a tua mãe te deixava comida feita e de como eu andava sempre por fora? Mas, é certo que sempre houve em casa livros e dinheiro para poderes aprender os provérbios, as canções de embalar, as orações da tua avó ou as receitas tradicionais de cozinha. Por isso, a culpa não é nossa, não fomos nós certamente que te roubámos a tua identidade, as tuas raízes e a tua alma.
De seguida, este homem simples bateu à porta da escola onde tinha estudado anos antes e perguntou:
- Sr. Professor você ensinou-me tudo o que sei, mas não me reconheço em mim, sinto-me desenraizado e hoje perguntou-lhe se não será você um dos culpados.
- Quem, eu?! Eu não! Cumpri sempre os programas a que fui obrigado, os números, as letras, e como sabes fiz isso bem; era preciso preparar-vos para exames exigentes e nunca tive muito tempo para vos falar sobre o meio e sobre as gentes. Mas não, não fui eu certamente que roubei a tua identidade as tuas raízes e a tua alma.
- Depois deste encontro, o homem simples continuou na sua procura e bateu à porta da igreja.
- Eu? Eu não! - disse-lhe o padre - se te baptizaram apenas porque é tradição, se casaste porque é tradição, que culpa tenho eu? Se não vinhas à catequese, se a Palavra da Liturgia sempre te disse pouco, se a tua cultura espiritual foi sendo cada vez menor, o que é que eu podia, ou posso fazer? Não, eu não! Não sou de certeza quem te rouba a tua identidade, as tuas raízes e a tua alma.
Foi então que este homem simples, bateu à porta do político com mais responsabilidade pelo povo e perguntou-lhe:
- Foi então você que ao longo de todos estes anos me roubou tudo aquilo que por dinheiro deveria ter?
Eu? Eu, não! Nós vivemos no meio, mas acreditamos no progresso e não no passado - Portugal não pode parar - vivemos numa época de cimento e não de granito ou xisto, apenas uma minoria gosta de música de raiz popular mas são as maiorias que nos elegem e estas gostam é de ouvir pop, rock e pimba. É preciso vender e divertir! E mais, vamos importar mais jeans, mais máquinas de jogos, mais rock, mais hamburgarias e tudo isso representa um esforço que nos custa milhões. Portanto, a culpa não é minha. Não, não sou eu certamente que te rouba a tua identidade, as tuas raízes e a tua alma. Tudo o que tens a fazer é adaptares-te às novas realidades para não ficares atrasado.
Este homem, de quem sou irmão, parou depois do que ouviu. Subiu ao cimo da parede mais alta e intransponível do lugar e observou toda a região: viu então as igreja substituídas por hipermercados, sorrisos hipócritas aos balcões das lojas, as danças do terreiro e das eiras serem substituídas pela demência dos decibéis nas colunas das discotecas nocturnas, os jovens apaixonados por motas e por sexo fácil, os riscos a que imensas famílias se sujeitaram aos bancos dos tribunais, gente correndo como formigas sem tempo para sentir a vida, os campos por cultivar e fábricas à beira da falência ou fingindo a falência, gente e gente divorciada por terem acreditado no amor, alunas de Escolas Secundárias que se prostituem por droga, homens e homens que eram bons e honestos, mas que agora sentem a necessidade de matar, humanistas desesperados por uma lei que permita abortar, meios de informação televisivos que visam anular o raciocínio das massas, a falta de valores e de verdadeiras vocações, o desejo de cada um de ter poder, ambição e de um dia poder controlar o mundo à sua maneira.
Este homem simples - e repito do qual sou irmão - foi então bater à porta do monstro com o coração muito pequenino. Encontrou a besta a dormir com um olho sempre aberto e de olhar fixo. Não ousou dizer uma palavra. Puro era o nojo na sala. Então, a besta sempre com o mesmo ar hipócrita do nosso dia-a-dia respondeu com voz seca e segura.
- É uma pena que te tenhas tornado consciente, terei que fazer alguma coisa por isso, quanto ao resto não, não fui certamente eu que te tirei a tua identidade, as tuas raízes e a tua alma.
Agora, eu que te escrevo, leitor, e que neste momento de abatimento e tristeza me sinto só, vou contar-te o seguinte: fui hoje visitar esse homem que bateu de porta em porta, Ninguém respondeu quando chamei pelo seu nome e entrei. Na sala, lá estava ele sozinho sentado na velha cadeira de baloiço. Com um gesto simples toquei-lhe no seu rosto furugado mas sereno - Estava morto!

António Nunes

in:"Arco Iris nº4 - Centro Cultural e Recreativo de Mogos"

06 dezembro 2005

NAS DESFOLHADAS (Canção)

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I
As desfolhadas da aldeia
São cheias de vida cor
Até à luz da candeia (bis)
Se inspira versos de amor (bis)

II
Raparigas desfolhando
Abençoadas espigas
Muito alegres vão cantando
As suas lindas cantigas

Coro
Ai desfolhadas
Lindas desfolhadas
Onde as raparigas
Vão todas lavadas
Saem de casa
Preparam-se bem
Porque os seus amores
Lá irão também

III
Toca a caixa rompe
A marcha dos cavalinhos
Ai, olha amor que vida a nossa
Dar abraços e beijinhos

IV
Dar abraços e beijinhos
Olha amor que graça tem
Dar abraços a quem ama
Beijinhos a quem quer bem

05 dezembro 2005

Mogo de Ansiães (Miradouro Nª Sª da Saúde)

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Esta é mais uma das imagens que pode desfrutar a partir do Santuário de Nossa Senhora da Saúde. Nesta imagem vemos uma parte do Mogo de Ansiães.

Provérbio

Mal vai Portugal se não há três cheias antes do Natal.

03 dezembro 2005

Miradouro do Santuário de Nª Sª da Saúde

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No alto do Santuário de Nossa Senhora da Saúde podemos desfrutar diversas paisagens, esta em direcção ao norte, onde visualizamos Freixiel e parte do vale da Cabreira. Vale a pena visitar, e deixar-se contagiar pela natureza...

02 dezembro 2005

A FRAGA DO OURO OU DO VENENO (Lenda)

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No sítio das cabeças, termo de Mogo de Malta, há duas fragas: uma está cheia de ouro, a outra está cheia de veneno. Se alguém partisse a do veneno, envenenava todo o Mogo mas, se partisse a do ouro todas as pessoas da aldeia ficavam ricas. Mas como ninguém sabe qual é a do ouro ou a do veneno, ninguém se atreve a mexer nas ditas fragas.

Lenda recolhida pelo Centro Cultural e Recreativo de Mogos

01 dezembro 2005

Dia de Santa Catarina - 25 de Novembro


No passado dia 25 de Novembro foi mais um dia festivo em Mogo de Malta, pois comemorou-se o dia da Padroeira (Santa Catarina). Iniciou-se o dia com a celebração da santa missa, seguida de procissão. Depois da parte religiosa seguiu-se uma sardinhada e magusto com as pessoas dos Mogos, estando também presente o Sr. Padre Virgílio, que confraternizou com todos os presentes, em clima de boa disposição e harmonia.

Pensamento do dia...

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Quando desejares alguma coisa de alguém, pede-a.
Não há problema se ele disser que não.Perguntar significa ser verdadeiro contigo mesmo.